Edyr Augusto Proença

Conheça toda a bagagem cultural e intectual de uma das pessoas mais influentes na arte paraense.

27/02/2022 09:20
Edyr Augusto Proença

Hoje vamos dar início ao projeto Fora da Caixa (depois poderá mudar de nome) - um canal para interagirmos com o entrevistado (personagem) de forma diferente, digamos de forma mais leve, com menos texto e mais humor. No Fora da Caixa de hoje, teremos um ping pong com Edyr Augusto Proença, personalidade da vida artística em Belém e do mundo. Ele é, o que chamamos na atualidade de uma persona completa (multifacetária). Ele é radialista, jornalista, escritor, diretor e se bobear ele cai em cena e veste o papel. rsrsrsrsrssr


Ele é pai de dois "meninos adultos". E apesar de ainda muito jovem, Edyr já é avô. É casado com a atriz Zê Charone e tem um cachorro belíssimo com ar de intectual.

O terceiro filho, Davi Gabriel,  se formou no Bolshoi e está na Companhia São Paulo de dança.




A família dele tem um DNA à parte. Filho do grande radialista Edyr Proença e da professora de português Celeste Proença, Edyr ainda é irmão dos também radialistas Edgar Augusto e do showbisnessman, Janjo Proença. Paraense, 67 anos, escritor, começou a escrever aos 16 anos, para teatro, a peça “Foi Boto Sinhá”, encenada diversas vezes pelo Grupo Experiência.


Recebeu prêmios em festivais pelo texto e por trilhas sonoras. Com o Experiência, encenou “Angelim, o outro lado da Cabanagem”, fez música para “Dom Chicote Mulamanca”, “A Terra é Azul”, “A Mulher sem Pecado” e “Quem te fez saber que estavas nu”, adaptou “Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues e foi autor de “A Menina do Rio Guamá”.


Atualmente, trabalha com o Grupo Cuíra do Pará, com quem encenou “Nunca houve uma mulher como Gilda”, “Convite de Casamento”, “Palco Iluminado”, “Toda minha vida por ti”, “A Cidade do Circo” e adaptou “Hamlet”, de Shakespeare. Atuou na dramaturgia de Laquê e Prc5 – A Voz que Fala e Canta para a Planície e é autor de Quando a sorte te solta um cisne na noite, “Abraço”, “Sem Dizer Adeus”, “Este corpo que me veste” e “Barata, pega na chinela e mata”, que também dirigiu.

Escreveu os livros de poesia “Navio dos Cabeludos”, “O Rei do Congo”, “Surfando na Multidão”, “Incêndio nos Cabelos”, a antologia “O Tempo do Cabelo Crescer e “Ávida Vida”, todos em edição particular.

Escreveu o livro “O Teatro de Edyr Augusto”, com dez textos de sua autoria.
Escreveu os livros de crônicas “Crônicas da Cidade Morena I, II e III”
Escreveu os romances “Os Éguas”, “Moscow”, “Casa de Caba” e “Pssica”, lançados na França pela Asphalte Editions, com o primeiro tornando-se “Belém” e o penúltimo “Nid de Vipères”, também lançado na Inglaterra, traduzido, com o título Hornets’ Nest, pela A Flame Books.

Lançou somente no Brasil “Um Sol para Cada Um” e “Selva Concreta”, todos pela Boitempo. Participou da coletânea de contos “Geração 90 – Os Transgressores”, pela Editora Boitempo e da coletânea de contos “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”, pela Editora Ateliê Editorial. Teve contos publicados no Peru e no México.


Fora da Caixa com Edyr Augusto Proença 

Melhor livro: o próximo, mas o de maior sucesso é Pssica
Melhor Peça de Teatro: a próxima, mas a de maior sucesso foi Convite de Casamento
Melhor Teatro: Teatro da paz
Melhor atriz: Zê Charone
Melhor Vilã: Olinda Charone
Melhor Papel:Cláudio Barradas em Abraço
Em um ator, não pode faltar… Humildade
Em um escritor não pode faltar...Clareza
Uma trilha inesquecível: Abraço, de minha autoria
Ídolo:Cacá Carvalho
Alguém que gostaria de ter trabalho.. Luiz Otávio Barata
Se fosse ator, queria ser quem ? Cacá Carvalho
Se fosse Secretário de Cultura, qual projeto daria prioridade? espalhar a Cultura por todo o Estado

Crônicas

Crônicas da Cidade Morena, 1, 2, 3 e 4 

Romances 
2001 - Moscow (Boitempo)
2004 - Casa de Caba (Boitempo)
2008 - Um Sol para Cada Um (Boitempo)
2014 - Selva Concreta (Boitempo)
2013 - Belém (Asphalte), tradução de Os Éguas - Prêmio Caméléon da Universidade de Lyon
2015 - Pssica (Boitempo)
2020 - Belhell (Boitempo)

Poesia
1992 - Surfando na Multidão (CEJUP)
Navio dos Cabeludos
Rei do Congo
Incêndio nos Cabelos
O Tempo do Cabelo Crescer
Ávida Vida

Traduções
Em francês
2013 - Belém (Asphalte), tradução de Os Éguas -Prêmio Caméléon da Universidade de Lyon
2014 - Moscow (Asphalte)
2015 - Nid de Vipères (Asphalte), tradução de Casa de Caba
2017 - Pssica (Asphalte)
2021 - Casino Amazonie (Asphalte), tradução de Belhell

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