Então é Natal: do que você espera se nutrir?

07/12/2022 17:48
Então é Natal: do que você espera se nutrir?

Chegou, enfim, a época mais lúdica do ano (pelo menos para mim). Aguardo com ansiedade o Natal, desde que me entendo por gente, legado de minha mãe e do meu irmão, Fabio, que é um apaixonado pela data. 


Após um par de anos sem poder fazer muita coisa, poderemos ter festejos desejados. Que o Círio é o Natal dos paraenses, não tenho dúvidas. Tampouco tenho da importância de um Círio chamado de o “Círio dos reencontros” – o Natal virá na mesma sintonia e, espero, com muita emoção.


É preciso perguntar, entretanto, como você se nutriu para esse momento? Tem esperança em seu coração? Saudades? 


Há infinitas pesquisas científicas que provam que o estado de espírito influencia diretamente no que levamos à mesa. Como você vai temperar a ceia de sua família? Qual o sabor suas rabanadas terão?


Levanto essa “bola”, porque temos muito a comemorar, afinal, a vacinação avançou e o privilégio de ter as pessoas que amamos com saúde é tudo. Mas há muita gente que precisa do nosso olhar atento, de nossa empatia – e não falo só por ser dezembro, mas pela possibilidade de a gente olhar para além dos nossos círculos de relações e, tocados pela energia e pelo sentimento, poder oferecer um pouco de nós aos que têm tão pouco (ou nada).


Convide aquele seu vizinho, ofereça um pouco de peru (mas pode ser frango no tucupi), das lentilhas (mas pode ser aquele feijão preto gostoso que só você sabe fazer). Sobretudo, ofereça um sorriso autêntico e a disposição/sensibilidade de ouvir, de ajudar, de se colocar no lugar do outro.


Com a alma em festa, lembre-se de celebrar cada pequeno instante milagroso, a presença e permanência dos que você tanto preza. A vida, nosso bem mais precioso, anda em alta velocidade, portanto, valorize as paradas obrigatórias para dar um pouco de si. Pouca coisa é mais importante que isso!


Vista-se de alegria, empregue generosidade e cuidado nas receitas. E deixe o amor entrar em seu lar e ali fazer morada. Confie quando digo que é um sentimento mágico, porque cresce feito fermento de panetone, na medida em que você o compartilha com cada vez mais gente.


Feliz Natal!

Mais matérias Ângela Sicilia

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