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Jaguar Parade chega a Belém com exposição inédita na região Norte

A Jaguar Parade, movimento artístico que une criatividade e consciência ambiental em prol da preservação da onça-pintada, chegou a Belém com uma proposta que vai muito além da arte, provocar reflexão, engajamento e cuidado com a nossa biodiversidade. 


Desde quinta-feira (11), quem passar pelo Shopping Boulevard poderá acompanhar de perto a criação das obras, onde artistas estão dando vida às esculturas que irão colorir e transformar a cidade entre os dias 25 de outubro e 29 de novembro. Belém, então, se tornará uma galeria viva, pulsante, espalhada por seus espaços públicos.

Essas esculturas, em tamanho real (com 1,8 metro de comprimento), representam a majestosa onça-pintada. Produzidas em fibra de vidro, cerca de 50 peças serão customizadas por artistas da região e, após a exposição, serão leiloadas. O mais bonito? Toda a renda será revertida para organizações que atuam na proteção desse felino essencial aos nossos ecossistemas.


A curadoria da mostra é da artista e pesquisadora Vânia Leal Machado, que reuniu quase 30 artistas visuais da Amazônia para essa edição inédita no Norte do país. Nesta primeira fase da pintura, participam Giovanna dos Reis, Antonio Dias Junior, Caio Aguiar (Bonikta) e Maíra Veloso (Mira) – esta última responsável por pintar a primeira onça da cidade, apresentada na festa de aniversário da cantora Gaby Amarantos, que também é madrinha do projetoem Belém.

A Jaguar Parade já passou por capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis, além de ganhar destaque internacional em cidades como Paris, Nova York e na Colômbia. Agora, é a vez de Belém deixar sua marca nessa jornada artística e ambiental.

O processo criativo segue até o dia 15 de outubro, quando todas as esculturas estarão prontas para encantar o público. Depois da exposição, as peças vão a leilão, com os valores arrecadados destinados a instituições que trabalham pela preservação da onça-pintada e da natureza, como Onçafari, Panthera, Ampara Silvestre, SOS Pantanal, Instituto Libio, Instituto Peabiru e BRC (Brazil-Norway Biodiversity Research Consortium).


Conheça os artistas da primeira etapa

- Giovanna dos Reis, graduada em Museologia pela UFPA, pinta a onça “Açaí Guardiã”, inspirada na pluralidade da floresta amazônica e na dimensão mágica e espiritual da espécie.

- Antonio Dias Junior, acadêmico de Artes Visuais da UFPA, assina a onça “Îagûara Paraense”, projeto poético que conecta Belém e Abaetetuba, incorporando cores das bandeiras locais, danças típicas, grafismos marajoaras, manifestações indígenas e cenas da periferia e do Ver-o-Peso.

- Caio Aguiar (Bonikta), de Ourém (PA), cria a onça “Oncikta-Tatuada”, inspirada nos imaginários amazônicos e no cotidiano interiorano, dialogando também com suas tatuagens.

- Maíra Veloso (Mira), 24 anos, da Terra Firme (Belém), integra o coletivo XXT Crew e assina “Iauaretê” (“onça verdadeira”, em tupi), tributo à guardiã da floresta, com olhos espalhados pelo corpo e grafismos inspirados em pinturas indígenas. As marcas 091 e TF remetem a Belém e à Terra Firme.

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