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Museu das Amazônias promove Fórum de Justiça Climática em parceria com o Museu das Favelas

O Museu das Amazônias realiza, nos dias 16 e 17 de outubro, o Fórum de Justiça Climática, em parceria com o Museu das Favelas, de São Paulo. Com o tema “Periferias, florestas e futuros do Sul Global”, o evento reúne lideranças comunitárias, artistas, comunicadores e pesquisadores para discutir as conexões entre a Amazônia, as periferias e a crise climática.

A programação propõe diálogos sobre justiça territorial, cultura e comunicação como estratégias de enfrentamento à emergência climática, com ênfase em soluções comunitárias e narrativas que surgem das bordas. O Fórum reforça o papel do Museu das Amazônias como um espaço de escuta ativa e construção coletiva de futuros a partir das vozes e experiências do Sul Global.

“A crise climática já não é uma previsão: ela está em curso. Seus efeitos são desiguais, atingindo com mais força pessoas negras, indígenas, periféricas e migrantes, que enfrentam riscos como enchentes, deslizamentos, poluição e calor extremo. Valorizar essas vozes é essencial para construirmos soluções reais, coletivas e justas”, afirma Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas.

A participação no evento é gratuita e aberta ao público, com inscrições presenciais junto à equipe do Museu das Amazônias.

“O Fórum nasce do encontro entre territórios que compartilham desafios e potências semelhantes. Ao aproximar periferias urbanas e comunidades amazônicas, queremos evidenciar que as soluções para a crise climática também partem das margens, desses lugares que reinventam a vida diante das transformações do planeta”, destaca Grazielle Giacomo, gerente técnica do Museu das Amazônias.

Programação

16 de outubro – Justiça Climática é Justiça de Território
A abertura oficial contará com falas de representantes dos dois museus.

10h – Mesa 1: Urbanização, racismo ambiental e a crise climática nas margens do país
Debate sobre as múltiplas Amazônias urbanas e os impactos da crise climática sobre populações periféricas.
Eixos: racismo ambiental, invisibilidade das periferias amazônicas, moradia, saneamento e mobilidade urbana.
Convidadas: Aline Meiguins (UFPA) e Ana Luiza de Araújo (Movimento Tucunduba Pró Lago Verde - PA)
Mediação: Andrey Leão (Arte-educador, Museu das Amazônias)

14h – Mesa 2: Futuros possíveis – arte, cultura e imaginação
Reflexão sobre a cultura como ferramenta de resistência e criação de futuros.
Eixos: estéticas periféricas e amazônicas como potência política, narrativas decoloniais, utopias negras e indígenas, arte e memória como tecnologias sociais.
Convidados: Ursula Vidal (Secretária de Cultura do Estado do Pará) e Jeft Dias (Psica)
Mediação: Jairo Malta (Curador, Museu das Favelas)

17 de outubro – Do Sul Global para outros futuros
A abertura contará com a presença de representantes dos museus parceiros.

10h – Mesa 3: Saberes do Sul Global – territórios vivos e tecnologias ancestrais
Discussão sobre conexões entre a Amazônia, o Brasil profundo e o Sul Global, com destaque para saberes e práticas territoriais.
Eixos: agroecologia, bioeconomia comunitária, inovação popular e diálogos entre saberes indígenas, quilombolas e periféricos.
Convidadas: Tainah Fagundes (Casa Niaré), Isabela Lima (Bioma Sustentável) e Silvia Rodrigues (Biojóias do Combu)
Mediação: Arlan Seabra (Arte-educador, MAS)

14h – Mesa 4: Quem comunica os nossos futuros?
Debate sobre o protagonismo das bordas e a comunicação popular na disputa de narrativas climáticas.
Eixos: mídia comunitária, redes periféricas, insurgência digital, juventudes e comunicação climática transnacional.
Convidados: André Godinho (Secretário-executivo da COP 30 – Prefeitura de Belém), Vitória Leona (artista multidisciplinar) e Erivelton Chaves (Rede Cuíras)
Mediação: Camila Costa (Coordenadora de Comunicação do Museu das Amazônias)

Sobre o Fórum

O Fórum de Justiça Climática integra a programação do Museu das Amazônias dedicada ao debate sobre clima, territórios e culturas do Sul Global. Reunindo arte, ciência e políticas públicas, o evento fortalece a parceria com o Museu das Favelas e estimula a troca de saberes entre periferias urbanas e comunidades amazônicas, contribuindo para a construção de futuros plurais e sustentáveis.

Serviço

Fórum de Justiça Climática
Museu das Amazônias – Porto Futuro II, Belém (PA)
Datas: 16 e 17 de outubro de 2025
Entrada gratuita

Museu das Amazônias

O Museu das Amazônias é fruto de uma ampla articulação entre poder público e iniciativa privada, voltada à valorização do patrimônio cultural, científico e ambiental da região. Mais do que um museu de ciências, é um espaço de cooperação e compromisso coletivo com o futuro da Amazônia e do planeta.

A iniciativa é do Governo do Estado do Pará, realizada pela Secretaria de Cultura do Pará e pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Sua implementação foi conduzida pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (idg), em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi.

Conta com a Vale como Parceira Estratégica, apoio do CAF, BNDES e Finep, além de empresas como Hydro, New Fortress Energy, Ipiranga, Mercado Livre e Ultracargo.

Museu das Favelas

O Museu das Favelas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (idg). Tem como missão promover o protagonismo das favelas brasileiras, preservando memórias e fortalecendo produções culturais por meio de exposições, ações educativas, pesquisa e difusão.

Inaugurado em novembro de 2022, está localizado no Largo Páteo do Colégio, no centro histórico de São Paulo. Em 2025, conta com a Meta como mantenedora, patrocínios do Mercado Livre, EDP e Itaú, apoio da EY e SulAmérica, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas.

Sobre o idg

Há mais de 20 anos, o Instituto de Desenvolvimento e Gestão atua na criação e gestão de projetos culturais, ambientais e educacionais. Combinando inovação, conhecimento e compromisso social, é responsável por espaços como o Museu do Amanhã e o Museu do Jardim Botânico (Rio de Janeiro), o Museu das Favelas (São Paulo), o Paço do Frevo (Recife) e o Museu das Amazônias (Belém). Também é gestor do Fundo da Mata Atlântica, no Rio de Janeiro.


Com informações da Assessoria


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