O navio de pesquisa hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira (H39), uma das embarcações mais modernas da Marinha do Brasil, chegou ao Porto de Belém (Companhia Docas do Pará) no último domingo (2) e será aberto para visitação nos dias 8 e 9 de novembro, das 14h às 17h. O público poderá visitar a embarcação de forma gratuita e sem precisar realizar agendamento prévio.
A embarcação fica em Belém durante todo o período da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que acontece de 10 a 21 de novembro. Após o evento, o navio Vital de Oliveira seguirá para a Base de Hidrografia da Marinha, em Niterói (RJ), com previsão de partida no dia 21.
A presença do navio faz parte da rota do projeto “Remo Observacional”, uma união de esforços entre Marinha do Brasil e instituições científicas para a elaboração de um sistema de monitoramento das condições meteorológicas e oceanográficas ao longo de toda a costa brasileira e região oceânica adjacente.
Este sistema será composto por uma rede de coleta de dados em tempo real formada por boias de fundeio, boias de deriva, marégrafos, equipamentos autônomos de superfície (USV), equipamentos autônomos submersos (AUV) e coleta de dados oceanográficos por navios.
O Projeto se subdivide em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e infraestrutura, e tem como objetivo geral elaborar um sistema completo de monitoramento das condições meteorológicas, oceanográficas e maregráficas ao longo da costa brasileira e região adjacente, de modo a atender demandas da Indústria de Petróleo (Pré-Sal), da Defesa Nacional e da Segurança da Navegação.
Esta é a segunda vez que o navio científico atraca em Belém. Em maio de 2023, a embarcação também esteve na cidade para apoio logístico e integração com pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), que embarcaram para uma missão de coleta de dados geofísicos, geológicos, biológicos e oceanográficos na Margem Equatorial Brasileira.
Vital de Oliveira - Construído entre 2013 e 2014, na China, e incorporado à Marinha do Brasil em 2015, o navio é resultado de uma parceria entre Marinha, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Petrobras e Vale. O nome homenageia o Capitão de Fragata Manoel Antônio Vital de Oliveira, patrono da hidrografia nacional, morto na Guerra da Tríplice Aliança.
A embarcação é considerada uma plataforma avançada de pesquisa, equipada com 28 instrumentos para estudos em águas rasas e profundas. Conta com cinco laboratórios e capacidade para receber até 60 pesquisadores simultaneamente, possibilitando investigações sobre mudanças climáticas, pesca, geologia marinha e outros campos científicos.
Entre seus equipamentos, destaca-se um veículo submarino operado remotamente (ROV), capaz de operar a até quatro mil metros de profundidade, realizando registros e intervenções leves no fundo do oceano e em estruturas submersas. Uma tecnologia que rende ao navio o apelido de “Polvo Hidrográfico”.

                        
    
        
Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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