
Com uma trajetória de 37 anos na arte, o artista plástico Paulo Azevedo celebra uma carreira marcada pela experimentação, sensibilidade e pela profunda relação com a cor como elemento expressivo. Natural do Pará, Azevedo começou sua jornada artística ainda na infância, quando trocava os gibis e livros escolares pelas imagens de obras que encontrava na biblioteca da escola onde estudava.
O ponto de virada veio ao se deparar com um livro que apresentava obras da consagrada artista Tomie Ohtake. Ainda jovem, começou a praticar desenhos com carvão e lápis de cor, mas manteve sua arte em silêncio por um tempo, enquanto se dedicava à natação. A descoberta das cores como verdadeiro motor criativo só viria mais tarde, ao perceber que os rostos que desenhava para ganhar dinheiro eram apenas o começo de algo maior. Para suprir a falta de espaços dedicados à arte contemporânea e criar um ambiente propício à produção, Paulo inaugurou o espaço atelier, onde trabalha atualmente. Lá, desenvolve novas obras, revisita antigas criações e conduz processos artísticos que, segundo ele, estão sempre em aberto. “A gente nunca termina uma pintura. É só saber o momento certo de parar”.
Sua produção mais recente mergulha no universo abstrato. Com a série “O tempo é o homem”, que retrata marcas deixadas pelo tempo e as intervenções humanas na superfície das coisas. “Minha linguagem é mais livre, mais intuitiva”.
Com uma carreira sólida e em constante reinvenção, Paulo Azevedo segue explorando os limites na arte. Mesmo com prêmios e exposições internacionais, o artista segue inquieto. Agora, segue realizando mais um sonho, que é a criação de um espaço democrático, onde outros artistas possam expor, aprender e trocar experiências. “Sonho é projeto de vida, e quero levar minha arte para mais pessoas”, finaliza Paulo Azevedo.
Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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