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Belém que acolhe e inspira: o olhar de Ana Perlla e José Júnior sobre o sentimento de viver a capital paraense

1000x667 (Original: 1000x667) cidades que se visitam. E há cidades que se sentem. Belém, capital do Pará, é um desses lugares que não apenas se revelam aos olhos, mas se entregam aos sentidos. Belém aparece no aroma das frutas, no barulho da chuva que cai todas as tardes, no calor úmido, nas cores vivas que pulsam nas fachadas coloniais e nos mercados.


No coração da Amazônia, a cidade das mangueiras se prepara para ser vitrine internacional de sustentabilidade e cultura durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). Mas antes de se tornar cenário de grandes decisões globais, Belém é, acima de tudo, lar, um território de afetos, memórias, resistência e criatividade: estar em Belém é viver uma verdadeira experiência.




É o caso dos arquitetos Ana Perlla Oliveira e José Júnior, profissionais renomados e que não apenas pensam a cidade, mas a sentem, sensíveis, e com olhar atento às suas complexidades e potências. Para eles, Belém não se compreende apenas pelos mapas, pontos turísticos ou obras, ela é compreendida pela experiência cotidiana: o cheiro do tucupi de manga madura, o frescor do açaí apanhado e batido na hora, o abraço das mangueiras que cobrem as calçadas, o som do sino da Basílica de Nazaré, o sabor de um bom caranguejo, um tacacá quentinho no fim de tarde, a beleza de uma cidade viva e acolhedora.


Para José Júnior, a capital paraense é mais que uma cidade, é uma experiência que precisa ser vivida. “Belém não é apenas uma cidade, é um organismo vivo que pulsa gastronomia, fé e cultura. Sentir Belém é caminhar entre chuva e sol, entre o sagrado e o profano, ouvindo a rua e provando sabores únicos da Amazônia”, compartilha.



Belém como fonte de afeto e criação

Ana Perlla e José Júnior encontram, na cultura local, inspiração suficiente para criar e desenvolver aquilo que amam: a arquitetura que revela a essência. “A herança portuguesa e francesa nos deu uma formação clássica, mas a Universidade Federal do Pará, criada nos anos 60 e 70, nos marcou com o DNA modernista. Carregamos essa dualidade, literatura clássica e espírito modernista que ainda se vê nas ruas de Belém”, ressalta Ana Perlla.

“Belém nos torna profissionais vivos, dinâmicos e excêntricos. Essa excentricidade é ousar onde outros não ousariam, em cores, escalas e leituras da natureza. A cidade nos inspira a transformar vitalidade em arquitetura e experiências”, completa Júnior.

Entre tudo que a cidade pode oferecer, o que mais encanta os arquitetos é o poder acolhedor de Belém. Como afirma José: “Belém acolhe com seus casarões, mangueiras, pedras portuguesas e rios. Quem chega se encanta com essa imponência histórica. Quem percorre a Avenida Presidente Vargas descobre o vigor modernista e a requalificação de ícones, Museu Goeldi, Palácio Antônio Lemos, Mercado de São Brás, Lauro Sodré, além do Novo Porto Futuro e o Museu das Amazônias, símbolos de uma cidade que moderniza sua memória”.

Apaixonada pela cidade, Ana Perlla revela que o que torna Belém única é o paraense. “Acolhedor, afetivo, pronto a receber, oferecer comida, passeio ou até a própria casa. Esse calor humano é a maior diferença da cidade”, define a arquiteta.

Durante a COP30, evento global em que os olhos do mundo vão se voltar à Amazônia, os amigos José e Perlla acreditam que Belém vai apresentar um verdadeiro encontro. “Imagino Belém sendo vista como capital amazônica do futuro. Uma cidade que mostra que o luxo está no encontro entre cultura, natureza e afeto. Com novos marcos, como o Porto Futuro e o Museu das Amazônias, Belém vai revelar a floresta como protagonista e a orla como sala de estar global”, finaliza José. 


Para quem quiser sentir Belém como eles sentem, aqui estão alguns dos lugares que fazem parte do cotidiano e da memória afetiva de Ana Perlla e José Júnior:

■ Ver-o-Peso

O mercado mais simbólico da cidade, onde cheiros, cores e sabores amazônicos se encontram.



■ Basílica de Nazaré

Marco da fé paraense, abriga o Círio e representa o sagrado que pulsa nas ruas de Belém.



■ Estação das Docas

Orla revitalizada com gastronomia, cultura e vista para o pôr do sol na Baía do Guajará.



■ Porto Futuro e Museu das Amazônias

Novos marcos urbanos que revelam o futuro da cidade e a floresta como protagonista.



■ Theatro da Paz

Joia da arquitetura neoclássica na Amazônia, onde a arte encontra a história.



■ Museu Emílio Goeldi

Um dos mais antigos da América Latina, referência em cultura e biodiversidade amazônica.



■ Ilha do Combu

Natureza viva às margens da cidade, com gastronomia local e produção de chocolate artesanal.



■ Mercado de São Brás

Lugar que une memória e modernidade.



■ Palacete Bolonha e Palácio Antônio Lemos

Arquitetura histórica que conta a trajetória urbana e política de Belém.



■ Experimentar uma refeição típica: tacacá, maniçoba ou pato no tucupi

Sabores que definem a identidade culinária da cidade.



■ Café no Ver-o-Pesinho

Uma imersão na cultura paraense, com música, arte, produtos e sabor paraense