Acompanhamos a diversidade do mundo contemporâneo e cosmopolita. Por isso, criamos um espaço de divulgação para além do mercado imobiliário. Um ambiente digital para explorar temas ligados à arquitetura, arte, cultura, gastronomia, design e estilo de vida, viagens, entrevistas exclusivas, agenda, dicas, empreendedorismo, sustentabilidade e tecnologia.

Seja bem vindo ao Portal e Revista LiV!

Entre em Contato

Endereço

Ed. Metropolitan Tower - R. dos Mundurucus, 3100 - Cremação, Belém - PA

Telefone

+55 (91) 4005-6800
Carregando clima...
Carregando bolsa...
Ouvir Matéria
Belém enfrenta década mais quente da história

Nos últimos dias, os belenenses têm percebido que a cidade está ainda mais quente. Belém foi a capital brasileira que mais enfrentou dias de calor extremo no ano passado, foram 212 dias com temperaturas acima dos recordes históricos, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A capital paraense registrou máxima de 37,3 °C, ficando atrás apenas de Melgaço, no arquipélago do Marajó, no preocupante ranking de eventos climáticos extremos no Pará.

Um levantamento da Universidade Federal do Pará (UFPA) mostra que, somente nesta década, Belém já acumulou 164 dias com temperaturas superiores a 35,5°C, número que supera o registrado nas seis décadas anteriores somadas. De acordo com o estudo, a intensificação do calor está ligada à forte redução da cobertura vegetal no município, que perdeu cerca de 20% de sua área de floresta entre 1985 e 2023, agravando o desconforto térmico na cidade.

Um outro estudo do Laboratório de Modelagem de Tempo e Clima da UFPA, baseado em dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), reforça o alerta: em apenas quatro anos, a capital já teve mais dias de calor extremo do que nos 60 anos anteriores.

Em apenas cinco anos, a década de 2020 já ultrapassou todas as outras seis décadas somadas em número de dias quentes. Essa piora está diretamente associada ao avanço do desmatamento em Belém, conforme apontam os pesquisadores.

“A gente sabe que Belém é quente, mas agora está muito mais quente”, afirma o professor Everaldo de Souza. “A Amazônia é um bioma que vem sendo modificado; uma floresta intacta mantém o equilíbrio e o conforto térmico. Quando ela é degradada, os impactos são imediatos sobre a cidade”, conclui.




Com informações F. de São Paulo

  • Tags: