Durante a programação da COP 30, em Belém, o Ministério das Cidades lançou dois materiais que mostram como o Brasil está atuando no clima dentro das cidades, uma plataforma com o Mapeamento de Iniciativas Climáticas Urbanas e um Catálogo com essas iniciativas de forma organizada e acessível. Esses materiais foram produzidos pelo Ministério em parceria com a rede de pesquisa UCCRN-LA, com apoio da agência alemã GIZ e do ONU-Habitat.
No total, foram enviadas 412 propostas de todo o país, e 206 delas foram selecionadas. O levantamento mostra a variedade das ações feitas pelos municípios. Cerca de 40% tratam de adaptação às mudanças climáticas, 32% de mitigação e 28% combinam as duas coisas, um sinal de que as cidades estão mais preparadas técnica e politicamente para lidar com o clima.
“O mapeamento mostra que as soluções já existem nas cidades. Cabe ao governo federal apoiar e divulgar essas experiências para que outras cidades também possam adotá-las”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho.
O mapeamento e o catálogo reforçam o compromisso do Ministério das Cidades em trabalhar junto com prefeituras, instituições, organizações e empresas para avançar nas políticas urbanas e na agenda climática. Eles lembram que os municípios são a linha de frente da ação climática e que fortalecer a capacidade técnica local é essencial para transformar investimentos em resultados concretos.
Para Alice Carvalho, diretora de Sustentabilidade e Projetos Especiais do Ministério, “as iniciativas mostram o poder das ações locais". Reunir essas experiências ajuda gestores públicos a entender o estágio das políticas climáticas, a promover cooperação entre cidades e a direcionar recursos para projetos com maior impacto, além de informar a população sobre seus benefícios”.
Com a COP 30 acontecendo no Brasil, o lançamento desses materiais se torna ainda mais importante. O catálogo e o mapeamento, disponíveis no site do Ministério, serão ferramentas de referência para gestores, pesquisadores e comunidades, servindo como inspiração e apoio para novas iniciativas.
As ações mapeadas vão desde tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento com inteligência artificial, até projetos sociais voltados à educação ambiental e à participação da comunidade. Juntas, mostram um país que começa a integrar urbanismo, inclusão social e clima numa mesma estratégia.
Metodologia
Além de apresentar um panorama das ações existentes, o trabalho passou por um processo rigoroso de análise técnica e científica, baseado na metodologia do IPCC. Uma equipe de especialistas da UCCRN-LA e do Ministério das Cidades dedicou cinco meses a avaliações, revisões e conversas com os responsáveis pelas iniciativas. Os critérios de análise consideraram aspectos como robustez técnica, inovação, justiça climática e potencial de transformação.
De acordo com a professora Maria Fernanda Lemos, da PUC-Rio e diretora da UCCRN-LA, esse rigor metodológico foi fundamental para garantir a qualidade do resultado.
“Usamos o conhecimento científico disponível para entender o grau de preparo das cidades brasileiras diante das mudanças climáticas. Muitas ações não se encaixavam perfeitamente como mitigação ou adaptação, mas traziam benefícios importantes e precisavam ser reconhecidas. O catálogo tem um olhar técnico, mas também generoso, ele não exclui, e sim amplia o entendimento sobre o que é uma ação climática efetiva”, finaliza a professora.

Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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