O Museu das Amazônias inicia dezembro com uma programação educativa que reforça seu compromisso em articular ciência, cultura, arte, meio ambiente e saberes tradicionais em experiências formativas abertas a diversos públicos. Ao longo do mês, crianças, jovens e adultos poderão participar de visitas educativas, oficinas, contações de histórias, atividades de criação artística e ações voltadas à valorização das cosmologias indígenas, da biodiversidade e da memória amazônica.
As atividades, que ocorrem entre os dias 6 e 21 de dezembro, abordam temas como patrimônio histórico e urbano, dinâmica das águas e dos rios voadores, astronomia indígena, ancestralidade, corpo-território, padrões biológicos, literatura amazônica, fauna regional e preservação ambiental. A proposta integra educação museal, mediação cultural, experimentação sensível e criação coletiva, ampliando a relação do público com as múltiplas Amazônias representadas no museu.
“A programação de dezembro foi pensada para provocar experiências que unam conhecimento, imaginação e pertencimento. Queremos que o público encontre no museu um espaço vivo de aprendizagem, onde ciência e cultura dialoguem com as histórias, os corpos e os territórios da Amazônia. Cada atividade convida a olhar a região com profundidade e encantamento, reconhecendo a diversidade que nos constitui,” afirma Emerson Caldas, coordenador de Educação do Museu das Amazônias.
PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA — DEZEMBRO | MUSEU DAS AMAZÔNIAS
06/12 (sábado)
Visita Educativa — Os Caminhos das Águas
15h às 17h | 20 vagas | Crianças de 6 a 12 anos
Explora como o crescimento urbano influencia a dinâmica das águas em Belém. As crianças constroem um modelo interativo do ciclo da água e dos rios voadores, unindo ciência, arte e criatividade.
07/12 (domingo)
Introdução às Constelações Tupi-Guarani
15h às 17h | 20 vagas | A partir de 8 anos
Apresenta o conhecimento astronômico indígena, relacionando constelações ao cotidiano, aos ciclos naturais e às cosmologias amazônicas. A atividade promove diálogo entre ciência, cultura e arte.
12/12 (sexta-feira)
Contação de Histórias — “Faz do Conto: A História da Cobra Canoa”
10h às 12h e 15h às 17h | 20 vagas | 7 a 14 anos
A narrativa convida o público a conhecer a simbólica Cobra Canoa, figura ancestral ligada à criação e aos caminhos entre mundos. Crianças e adolescentes escutam, reinterpretam e escrevem suas próprias versões da história, estimulando imaginação e preservação cultural.
13/12 (sábado)
Oficina “Corpo-Território: Movimentos das Amazônias”
10h às 12h e 16h às 18h | 15 vagas | Público livre
Oficina vivencial que une práticas corporais, respiração e improvisação para explorar o corpo como território e memória. Inspirada em pedagogias do corpo e no Teatro do Oprimido, conecta ancestralidade, ambiente e consciência crítica.
14/12 (domingo)
A Morfologia das Folhas
10h às 12h | 20 vagas | Público livre
Inspirada nas imagens de Sebastião Salgado, a atividade promove observação de folhas e criação de impressões botânicas. Relaciona padrões naturais, processos biológicos e paisagens amazônicas.
19/12 (sexta-feira)
Ateliê de Escrita — O Corpo, a Cidade e as Águas na Poesia de Olga Savary
15h às 17h | A partir de 16 anos
O ateliê propõe uma experiência de escrita inspirada em Coração Subterrâneo, de Olga Savary. A partir de temas ligados ao corpo, à cidade, aos rios e às várias Amazônias, os participantes são convidados a criar seus próprios textos enquanto revisitam o pioneirismo da autora paraense.
20/12 (sábado)
Folha-bicho, bicho-folha: Animais Amazônicos, Dobraduras e Preservação Ambiental
16h às 18h | 20 vagas | A partir de 10 anos
Oficina que une dobraduras, desenho e pintura para representar animais amazônicos, destacando biodiversidade e preservação ambiental. Conecta criatividade, cultura regional e debates essenciais da Amazônia.
21/12 (domingo)
Pintura em Miriti — Ateliê das Aves
10h às 12h e 15h às 17h | 20 vagas | Público geral
Ateliê dedicado à pintura de peças de miriti inspiradas em aves amazônicas. A atividade dialoga com as exposições Amazônia, de Sebastião Salgado, e Ajuri, valorizando cultura material, biodiversidade e expressão artística
Sobre o Museu das Amazônias - Inaugurado no dia 4 de outubro de 2025, o Museu das Amazônias é resultado de uma ampla rede de colaborações que reúne diferentes esferas do poder público e da iniciativa privada em torno de um mesmo propósito: valorizar, preservar e projetar o patrimônio cultural, científico e ambiental das Amazônias. Mais do que um museu de ciências e tecnologias amazônicas, o Museu é um símbolo de cooperação e compromisso coletivo com o futuro da região e do planeta.
A iniciativa é do Governo do Estado do Pará, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura do Pará e pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Sua concepção e implementação foram conduzidas pelo IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi. Exemplo bem-sucedido de cooperação entre Estado e iniciativa privada, o Museu das Amazônias tem a Vale como Parceira Estratégica, apoio internacional do CAF e apoio financeiro da Finep e do BNDES. Conta ainda com a colaboração de empresas como Hydro, New Fortress Energy, Ipiranga, Mercado Livre, Ultracargo e Grupo BID. O projeto também conta com a Embrapa e o Amazônia Sempre como parceiros de conteúdo.

Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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